As
pessoas, em geral, têm medo de fazer provas e isso atrapalha o desempenho. Um
cristão não deve ter medo de fazer provas, pois elas são importantes para nosso
crescimento pessoal e profissional. E são instrumentos das bênçãos de Deus,
que, por sinal, está conosco em todos os momentos. Inclusive durante as provas.
Precisamos fazer nossa parte, estudar, aprender a estudar e aprender a fazer
provas. O livro de Provérbios fala sobre a importância da sabedoria
("Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire
conhecimento", Pv 3.13), assim como Eclesiastes (capítulo 10). Portanto,
vamos conversar aqui sobre estudo, organização, vida profissional, sucesso e
provas.
Como fazer
provas? Vamos dar algumas dicas importantes:
1) A
primeira coisa que se precisa em uma prova é calma, tranqüilidade. Se você
começar a ficar nervoso, sente-se e simplesmente respire. Respire calma e
tranquilamente, sentindo o ar, sentindo sua própria respiração. Após uns poucos
minutos, verá que respirar é um ótimo calmante.
Comece a
ver a prova como algo agradável, como uma oportunidade, visualize-se calmo e
tranquilo. Lembre-se que "treino é treino e jogo é jogo" e que os
jogadores gostam mesmo é de jogar: a prova é a oportunidade de jogar pra valer,
à vera, de ir para o campeonato.
Fazer
provas é bom, é gostoso, é uma oportunidade. Conscientize-se disso e, enquanto
a maioria estiver tensa e preocupada, você estará feliz e satisfeito. Um dos
motivos pelos quais eu sempre rendi bem em provas é porque considero fazer
provas algo agradável. Imagine só, às vezes, a gente vai para uma prova
desempregado e sai dela com um excelente cargo! Mesmo quando não passamos, a
prova nos dá experiência para a próxima vez. Comece a ver, sentir e ouvir
"fazer prova" como algo positivo, como uma ocasião em que podemos
estar tranquilos, calmos e onde podemos render bem.
2) A
simplicidade e a objetividade são indispensáveis na prova, ladeadas com o
equilíbrio emocional e o controle do tempo. Para passar, lembre-se que você
precisa responder àquilo que foi perguntado. Leia com atenção as orientações ao
candidato e o enunciado de cada questão. Em provas objetivas, seja metódico ao
responder. Em provas dissertativas, seja objetivo e mostre seus conhecimentos.
Por mais simples que seja a questão, responda-a fundamentadamente. No início e
no final, seja objetivo; no desenvolvimento (no miolo), procure demonstrar seus
conhecimentos. Nessa parte, anote tudo o que você se recordar sobre o assunto e
estabeleça relações com outros. Sem se perder, defina rapidamente conceitos e
classificações. Se souber, dê exemplos. Aja com segurança: se não tiver certeza
a respeito de um comentário, adendo ou exemplo, evite-o. "Florear" a
resposta sem ter certeza do que está escrevendo não vale a pena. Isso só
compensa se tratar-se do ponto central da pergunta, do cerne da questão. Nesse
caso, se o erro não for descontado dos acertos, arrisque a resposta que lhe parecer
melhor.
3)
Correção lingüística. Tão ruim quanto uma letra ilegível ou uma voz inaudível é
a letra bonita ou a voz tonitruante com erros de português. O estudo da língua
nunca é desperdício e deve ser valorizado. Além disso, a leitura constante aumenta
a correção da exposição escrita ou falada.
4) Evitar
vaidades ou "invenções". Muitos querem responder o que preferem, do
jeito que preferem. Em provas e concursos temos que atentar para a simplicidade
e para o modo de entender dominante e/ou do examinador. Aquelas nossas tese e
opinião inovadoras devemos guardá-las para a ocasião própria, que certamente
não é a do concurso. Tenha sempre humildade intelectual. Não queira parecer
mais inteligente que o examinador ou criticá-lo. Não se considere infalível,
sempre prestando atenção mesmo às questões fáceis ou aparentemente simples.
Nunca despreze uma opinião diversa.
5) Letra
legível, palavras audíveis. Se o examinador não consegue decifrar sua
caligrafia nem ouvir sua voz, isso irá prejudicar a quem? Quem tem o maior
interesse em ser lido, ouvido e entendido? Será que todos os examinadores,
profissionais ocupados e atarefados, diante de centenas ou de milhares de
provas para corrigir, terão tempo e compreensão diante de uma letra ilegível?
Na hora da prova faça letra bonita, de preferência redondinha (ou, no mínimo,
em caixa alta), a fim de que ela fique legível. Treine sua oratória para saber
falar razoavelmente.
Fonte: http://www.pciconcursos.com.br/comopassar/cinco-conselhos-uteis-para-se-fazer-uma-prova
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